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Câncer colorretal - estadiamento e tratamento

  • Foto do escritor: Murilo Andrade
    Murilo Andrade
  • 8 de ago. de 2022
  • 2 min de leitura

O câncer colorretal se desenvolve a partir de lesões precursoras, os pólipos. O rastreamento na população de risco habitual deve se iniciar aos 45 anos para homens e mulheres. Em pacientes com fatores de risco que aumentam o risco para a doença, o rastreio deve ser iniciado em idade mais jovem.

Intestino grosso, cólon e reto
Intestino grosso, cólon e reto

O rastreamento é fundamental para prevenção e para o diagnóstico precoce. É através da colonoscopia preventiva que pode ser encontrado pólipos. A maioria dos pólipos podem ser removidos no próprio exame e outros tratamentos podem ser recomendados de acordo com a observação do interior intestino.


O estadiamento

Após o diagnóstico, prosseguimos com o estadiamento clínico. Consiste na investigação com exames com a finalidade de avaliar a extensão do tumor primário, se existem linfonodos suspeitos (ínguas) e se o tumor espalhou (metástase). O tratamento a ser realizado é individualizado de acordo com o estadiamento de cada paciente.

Quais são os tratamentos possíveis?

O tratamento do câncer colorretal pode variar desde a ressecção (retirada) da lesão por colonoscopia, cirurgia e em alguns casos, associado a quimioterapia e/ou radioterapia.


Ressecção endoscópica

O tratamento do câncer colorretal pode variar desde a ressecção (retirada) da lesão por colonoscopia, quando factível, e realizado com profissionais com proficiência na técnica.


Cirurgia


A cirurgia a ser realizada é baseada na localização do tumor:

- Colectomia direita;

- Colectomia direita extendida;

- Colectomia esquerda;

- Retossigmoidectomia.


Toda cirurgia deve ser acompanhada da linfadenectomia (retirada dos gânglios) regionais, importante para adequada estratificação de risco do paciente e definição se há necessidade de tratamento sequencial à cirurgia.

Quimioterapia e radioterapia - quando fazer?

A associação de quimioterapia com radioterapia é utilizada nos pacientes com neoplasia de reto baixo e médio. Existem várias modalidades e esquemas, o tratamento é definido por equipe multidisciplinar - cirurgião oncológico juntamente com oncologista clínico. A quimioterapia isolada é realizada após a cirurgia quando há características que aumentam o risco de retorno (recivida) da doença ou na evidência de metástase.


Associação de terapias

O tratamento do câncer colorretal tem evoluído drasticamente nos últimos anos. Hoje o tratamento multi-modal e multidisciplinar, ou seja, associação de tratamentos (cirurgia, quimioterapia, radioterapia, entre outros) e especialistas (cirurgião oncológico, oncologista clínico, radio-intervenção, radioterapeuta) tem melhorado a eficácia no tratamento e aumentado a taxa de cura dos pacientes.


Resumo


O câncer colorretal é altamente prevalente na população adulta e sua incidência aumenta à medida que envelhecemos.

O rastreio com colonoscopia deve iniciar aos 45 anos para população de risco habitual.

O tratamento para o câncer colorretal tem evoluído nos últimos anos, permitindo a possibilidade de cura mesmo em casos metastáticos selecionados. O tratamento multimodal e multidisciplinar adequados aumentam as chances de sucesso.

Agende sua consulta para maiores esclarecimentos!


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